Em seguida Francisco reiterou o papel social dos farmacêuticos, considerados como “uma ponte” entre os cidadãos e o serviço de saúde. Em um contexto de pandemia, continuou, “o serviço de saúde colocado à dura prova, senão paralisado, pode levar a mais desconforto, mais sofrimento e, infelizmente, a mais danos à saúde. Neste contexto, os farmacêuticos dão uma dupla contribuição para o bem comum: aliviam a carga sobre o sistema de saúde e diminuem as tensões sociais”.
E continuou sua saudação com outro aspecto com valor social e cultural, que seria “a contribuição que os farmacêuticos podem dar para a conversão a uma ecologia integral”. Explicando: “Todos somos chamados a aprender um estilo de vida que respeite mais o ambiente em que Deus nos colocou, da nossa casa comum. E este estilo de vida também inclui uma forma saudável de comer e de viver em geral. Penso que os farmacêuticos também podem ‘criar cultura’ nesta área, promovendo uma maior sabedoria para levar uma vida saudável”.
Para aprofundar este ponto Francisco recordou da tradição milenar europeia dos mosteiros, acrescentando: “hoje, graças a Deus, essas raízes podem ser enriquecidas com o conhecimento e as práticas de outras culturas, como as do Oriente, ou as dos povos nativos das Américas”.
Concluindo disse: “o viver bem”, no sentido de não viver a boa vida; mas viver em consonância com o meio ambiente, em consonância com o universo, com todos.
Jane Nogara – Vatican News
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