O Conselho Federal de Farmácia (CFF) e conselhos regionais lançaram, no dia 26 de fevereiro, durante a 440ª Reunião Plenária Ordinária do CFF, uma campanha nacional contra a dengue, a chikungunya e a zika. Intitulada Farmacêuticos em ação: todos contra oAedes aegypti, a iniciativa ganhou a participação dos conselhos regionais de Farmácia, da Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC), da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) e da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh). Posteriormente, juntou-se ao grupo a Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enefar).

A ideia de realizar uma grande mobilização nacional no dia 19 de março surgiu no dia 21 de fevereiro, no grupo virtual Educadores em Farmácia Clínica. Paralelo a isso, o CFF já vinha desenvolvendo, por meio de um Grupo de Trabalho e de suas assessorias, um hotsite, um folder e um guia de bolso, com informações para a população e para os farmacêuticos sobre as doenças relacionadas ao Aedes aegypti.

Os farmacêuticos são os profissionais da saúde mais próximos e acessíveis à população. E historicamente, eles sempre desempenharam papel fundamental em grandes epidemias. Foi assim, por exemplo, quando a gripe espanhola desembarcou no Brasil, em 1918. Sua participação foi imprescindível não só do atendimento às vítimas e na pesquisa de alternativas de tratamento, como na definição de políticas públicas para o controle da doença.

A campanha tem por objetivo transformar cada farmacêutico em um agente de combate ao mosquito e cada farmácia em um ponto avançado de ação contra as três doenças transmitidas pelo vetor e que são, hoje, um problema de saúde pública.

Os farmacêuticos podem contribuir oferecendo orientação correta aos pacientes sobre a prevenção e controle dessas doenças, identificando pessoas com sinais e sintomas sugestivos, encaminhando casos suspeitos, prescrevendo terapias adequadas, quando pertinente, e acompanhando pacientes em tratamento. Ações estas que podem ser potencializadas com a adesão das farmácias. Quanto às entidades, a proposta é organizar grupos de estudantes de Farmácia e de farmacêuticos e promover ações em locais públicos para orientar a população.

Somos cerca de 200 mil farmacêuticos no Brasil e o país conta com 90 mil farmácias. Podemos, de fato, formar um exército capaz de apoiar à sociedade, neste momento tão dramático como o que o país está vivendo. Não podemos nos furtar ao papel fundamental do farmacêutico na prevenção das doenças e na promoção da saúde. Participar dessa luta também é nossa obrigação como cidadãos.Contamos com sua colaboração!
Fonte: Assessoria CFF