“Medicamento não é lixo”: Campanha do TJRO incentiva descarte correto

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O mesmo medicamento que serve para tratar doenças pode ser a causa de prejuízos para a saúde, especialmente de crianças, se não for adequadamente descartado. Por esta razão, e engajado em contribuir e incentivar a preservação do meio ambiente, o Tribunal de Justiça de Rondônia iniciou nesta semana campanha interna com o tema “Medicamento não é lixo: descarte aqui” de coleta de medicamentos em desuso ou vencidos. Caixas coletoras serão distribuídas nas unidades do TJRO em Porto Velho.

Descartar medicamentos inadequadamente pode ocasionar a contaminação dos lençóis freáticos e tornar a água imprópria para o consumo. Além disso, uma série de alterações causadas pelos princípios ativos de alguns remédios, pode acarretar desde uma descompensação hormonal até um sério desequilíbrio na cadeia alimentar, na formação genética de peixes e outros animais aquáticos.

A coleta de medicamentos no TJRO é promovida pelo Núcleo de Gestão Socioambiental (Nuges), que inicialmente recolherá apenas os medicamentos, já que bulas e embalagens podem ser encaminhadas para reciclagem em outras campanhas.

De acordo com o documento, a campanha busca “a destinação final e ambientalmente correta, evitando assim o risco à saúde humana e ao meio ambiente, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece o correto descarte de medicamentos”.

Em Resolução, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trata do gerenciamento e classifica os medicamentos como resíduos químicos que, em algumas situações, precisam de tratamento antes do descarte. A ideia é orientar e informar a população judiciária sobre os danos que esses fármacos causam à saúde e ao meio ambiente, quando o descarte é feito de forma incorreta.

A campanha, que tem o apoio do Departamento de Saúde e Bem-Estar Social do TJRO terá duração de 15 dias e contará com caixas apropriadas para o descarte. As caixas de coleta serão disponibilizadas no Edifício-sede do Tribunal de Justiça, no Fórum Sandra Nascimento e no Centro de Processamento Eletrônico.