O Conselho Federal de Farmácia (CFF) anunciou que está ajustando o formulário utilizado na emissão das Cédula de Identidade Profissional do Farmacêutico e do não-Farmacêutico para que os documentos tragam o nome social dos profissionais conforme estabelecido em legislação federal e na regulamentação do próprio conselho. A medida assegura o direito de pessoas travestis e transexuais ao reconhecimento da sua identidade de gênero.

O CFF tem buscado acelerar o processo de inclusão dentro do âmbito do Sistema e fora dele. O conselho acaba de articular com o Ministério da Saúde a inclusão dos Farmacêuticos do Sistema Único de Saúde (SUS) no rol de prescritores da Profilaxia Pré e Pós-Exposição ao HIV. Os profissionais agora também têm autonomia para solicitar exames necessários, seguindo o que é preconizado no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT).

Além disso, por solicitação do presidente Walter da Silva Jorge João um Grupo de Trabalho do CFF se reúne a partir desta semana para elaborar o projeto pedagógico de um curso voltado à capacitação dos farmacêuticos para o cuidado à saúde das pessoas trans. Um dos objetivos é a orientação farmacêutica quanto ao uso da hormonioterapia, visto que há uma grande incidência de automedicação com esses fármacos nessa população.

Fonte: Comunicação do CFF