No dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, o Brasil fez um alerta sobre a importância da vacinação e imunização para evitar a volta de doenças já erradicadas no mundo. O tema escolhido  neste ano, se deve ao registro de baixas coberturas vacinais que permitiram o reaparecimento de doenças que já estavam eliminadas no País, como o sarampo.

O atual governo iniciou a gestão com taxas de imunização baixas, incluindo contra o sarampo. A vacinação contra o sarampo, por exemplo, atingiu um pico em 2003, mas, no geral, vem caindo ano a ano, até chegar próximo a 80% no ano passado, patamar longe da meta de, no mínimo, 95%. Por isso, pela primeira vez, o Governo Federal estabeleceu a vigilância e vacinação como metas prioritárias de governo.

A população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o País. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Caso tenha perdido o cartão de vacinação, o Ministério da Saúde orienta procurar o posto de saúde mais próximo onde recebeu as vacinas e resgatar o histórico, assim como, refazer uma nova caderneta. É importante lembrar que a falta da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente 19 vacinas que integram o Calendário Nacional de Vacinação, protegendo contra 18 doenças imunopreveníveis cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.  São vacinas que contemplam crianças, adolescentes, idosos, gestantes e povos indígenas. Por ano, o Ministério da Saúde aplica mais de 300 milhões de doses de vacinas na população brasileira.

É importante ressaltar que todas as vacinas distribuídas pelo SUS são seguras. Elas passam desde o processo de produção por avaliação de qualidade e segurança. Além disso, por validação e aprovação de instituto reguladores e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

MONITORAMENTO DA VACINAÇÃO

Ainda no intuito de fortalecer a vacinação no país e no mundo, o Ministério da Saúde tem trabalhado na melhoria dos sistemas de informação e monitoramento para medidas de prevenção e controle; a ampliação das estratégias a adesão da população à imunização; a instituição de uma “força tarefa” para apoiar os estados e municípios na investigação e manejo de casos de doenças imunopreveníveis, entre outras ações.

SAÚDE UNIVERSAL 

 O tema escolhido pela Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), para a campanha do dia Mundial da Saúde de 2019 foi “Saúde para todas e todos. Em todos os lugares”.

Os organismos internacionais chamam a atenção para a importância da saúde universal – que significa garantir que todas as pessoas e comunidades tenham acesso aos serviços de saúde sem qualquer forma de preconceito e sem sofrerem dificuldades financeiras.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – Ascom/MS
(61) 3315-3315/2898

Semana “Saúde na Escola” aborda importância da vacinação

Ações envolverão estudantes, professores e funcionários para alertar sobre a necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada

Entre os dias 8 e 12 de abril, os estudantes de mais de 91 mil escolas espalhadas em todo o país realizarão atividades relacionadas à importância da imunização e do autocuidado. O assunto é o tema da Semana Saúde na Escola 2019, realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação. O tema está alinhado com a prioridade do Governo Federal de fortalecer a vigilância para aumentar a cobertura vacinal no país.

“A imunização é um direito das crianças e adolescentes e o Programa Saúde na Escola estimula que as equipes das unidades de saúde e das escolas realizem atividades para promover que os escolares tenham esse direito garantido”, enfatizou Michele Lessa, Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

Na semana, as equipes de saúde e educação trabalharão juntas para informar e desenvolver ações de prevenção à saúde envolvendo os estudantes, professores, pais e funcionários. Além de apresentar o que são as vacinas, para que servem e a importância delas para a saúde, as atividades sensibilizam a comunidade sobre a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada. Também será trabalhada a importância da vigilância em saúde por todo o ano. “A conscientização é essencial, já que doenças como rubéola, caxumba e sarampo, por exemplo, causam impacto, não só na saúde, mas também na frequência escolar”, completou Michele Lessa.

Criado em 2007, o Programa Saúde na Escola é uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação (MEC). Desde 2012, quando foi instituída, a semana já abordou alimentação saudável, combate ao Aedes aegypti, práticas corporais e saúde ocular. O investimento anual do Governo Federal no último ciclo do PSE foi de R$ 89 milhões. Mais de 95% dos municípios brasileiros aderiram ao Programa. As ações envolvem um universo de 22 milhões de estudantes de 91.659 escolas e todas as equipes da atenção básica do SUS.

IMUNIZAÇÃO E VACINAÇÃO

O atual governo iniciou a gestão com taxas de imunização muito baixas, que no geral vêm caindo ano a ano, até chegarem a perto de 80% no ano passado, patamar longe da meta de, no mínimo, 95% na maioria das vacinas. Por isso, pela primeira vez, o Governo Federal estabeleceu a vigilância e vacinação como meta prioritária de governo.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3315 / 2745 / 3580

Fonte: Ministério da Saúde