Rondônia encerrou o ano de 2018 com 38 dos 52 municípios em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa).  Desse total, pelo menos 15 estavam em risco de surto das doenças, outros 23 apareceram em alerta e 14 estavam em situação satisfatória. A capital Porto Velho estava em situação de alerta. Em Rondônia, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósitos de lixo (775), seguida de depósitos de água (215) e domiciliar (180).

O Conselho Regional de Farmácia (CRF-RO) alerta a população para os cuidados que se deve ter, principalmente no sentido de não deixar acumular lixo e água parada em depósitos, que são possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Entre as dicas estão também tomar a vacina, colocar tela nas janelas, areia nos vasos de plantas e desinfetante nos ralos, limpar as calhas, redobrar a atenção com a piscina e aquários, além de usar inseticida, larvicida e repelente.

Os sintomas de dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre cinco a sete dias. Normalmente eles surgem entre três a 15 dias após a picada pelo mosquito infectado. Os principais sinais são:

  • Febre alta com início súbito (entre 39º a 40º C)
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente com coceiras
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações
  • Náuseas e vômitos
  • Tontura
  • Perda de apetite e paladar.

A orientação do CRF-RO é que seja procurada orientação de profissional farmacêutico ou médico assim que surgirem os primeiros sintomas, para que o quadro não se agrave para a dengue hemorrágica.