A fiscalização do exercício profissional dos farmacêuticos brasileiros foi discutida nessa quinta (18) e sexta-feira dias (19) no XIV Encontro Nacional de Fiscalização (Enaf), promovido pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), no Windsor Hotel, em Brasília. Mais de 200 gestores e fiscais inscritos, dos 27 Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs), participaram do encontro  dando continuidade à padronização da atuação fiscalizadora dos CRFs. O evento, que teve como tema “Afinal, que profissão realmente queremos?”, foi coordenado pelo presidente da Comissão de Fiscalização (Cofisc/CFF) e secretário geral do CFF, José Gildo da Silva.

A equipe de fiscais de Rondônia foi acompanhada da vice-presidente, Simone Ferro; e da conselheira federal Lérida Vieira.

O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, participou da abertura do evento, seguida de palestra do presidente da Cofisc/CFF, sobre a importância da fiscalização para a valorização da profissão farmacêutica. De acordo com José Gildo, a eficácia das ações dos CRFs é cada vez mais cobrada pela sociedade, à medida em que valorização da profissão farmacêutica avança. “Daí a importância do aperfeiçoamento e alinhamento das nossas ações em nível nacional. Será um grande momento de reflexão e de troca de experiências”.

A Comissão de Fiscalização (Cofisc/CFF) supervisiona todas as ações de fiscalização do exercício profissional realizadas pelos conselhos regionais de Farmácia no país. Por isso, o encontro é relevante tanto do ponto de vista operacional como dos resultados. Para o presidente do CFF, a pauta tem a mais alta importância para a profissão e para a sociedade, pois reflete em resultados que serão sentidos na ponta, na qualidade do atendimento à população.

Walter recordou a luta pela aprovação da Lei nº 13.021/14, que dispõe sobre o exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas, assim como a edição das resoluções nº 585/13 e nº 586/13, que dispõem sobre as atribuições clínicas do farmacêutico e sobre a prescrição farmacêutica. “Diante de todas essas conquistas e ampliação da área de atuação, nossa meta é resgatar o papel do farmacêutico como cuidador das pessoas, como profissional da Saúde. Quando se trata de fiscalização, buscamos unificar e modernizar as ações, em todo o território nacional, para ampliar a luta pela empregabilidade, que é o que garante a plenitude da profissão”.

Fonte: Assessoria de Imprensa CFF e CRF-RO