Integrante da Comissão de Análises Clínicas e Toxicológicas do Conselho Regional de Farmácia de Rondônia (CRF-RO), a farmacêutica perita criminal Ana Júlia Frazão Paiva participou de 25 a 29 de março da 2ª Semana de Toxicologia Clínica e Forense da Universidade de Campinas (Unicamp), realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Unicamp, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da FCM e do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas. De acordo com a coordenação, cerca de 70 alunos de graduação e pós-graduação da FCM da Unicamp e 20 peritos criminais de 11 Estados brasileiros participaram do evento ministrado pelo professor Hans Maurer, da Universidade de Saarland, de Hamburgo, Alemanha.

Para o presidente do CRF-RO, João Dias de Oliveira Junior, a participação de um representante de Rondônia trará conhecimentos importantes que serão repassados aos colegas que atuam ou têm interesse na área, por meio de palestras que serão proferidas em datas a ser definidas.

Considerado um dos principais nomes da toxicologia analítica no mundo, Maurer por mais de três décadas foi docente da área de toxicologia clínica e experimental da Universidade de Saarland.  Ele tem mais de 400 artigos publicados na área de toxicologia e farmacologia clínica, além de ser responsável pelas principais bibliotecas de espectros de massas utilizadas em toxicologia. Maurer possui título de Doutor honoris causa concedido pela Universidade de Ghent, Bélgica.

As técnicas cromatográficas e a espectrometria de massas são usadas diariamente nos laboratórios de análises toxicológicas. De acordo com José Luiz da Costa, professor da FCF e coordenador do Ciatox de Campinas, as duas técnicas são utilizadas para detectar a presença ou atestar a ausência de toxicantes em uma amostra de sangue, urina, cabelo, saliva, coletados de paciente com suspeita de intoxicação.

Em farmacologia, estas ferramentas são utilizadas para identificação de metabólitos em um organismo, para medir a concentração de um fármaco em células ou tecidos e para avaliar a farmacocinética de um novo medicamento, como por exemplo nos estudos de bioequivalência de medicamentos genéricos.

Fonte: FCF
Texto: Assessoria FCF e do CRF-RO